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Educação 5.0: um novo modelo de aprendizado

Educação 5.0: um novo modelo de aprendizado
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mai. 2 - 5 min de leitura
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⚠️Você pode escutar e ver o Quebrando Cuca ao final dessa matéria.


De acordo com o professor José Motta Filho, entusiasta da inovação em sala de aula, não há aprendizagem sem mudança de comportamento. Pense nisso…

 

Antes de falar da educação 5.0 e entender os seus desdobramentos nas escolas, universidades e na própria sociedade, vale a pena conhecer um pouco da história disruptiva do professor José Motta Filho. Bastante reconhecido pela atuação na disciplina de Física no ensino médio e de matemática na graduação, ele viu todas as suas certezas sobre a condução das aulas mudarem como num passe de mágica.

 

Em 2014, quando completava o 21º ano de magistério, Motta percebia que os alunos, tanto do fundamental quanto do superior, não estavam nem aí para as aulas. Fones de ouvido, capuz escondendo o rosto e conversas paralelas eram situações comuns. “Voltava para casa sempre um pouco derrotado”, lembra o mestre.

 

Ao observar o burburinho em outras turmas, Motta tinha cada vez mais certeza que algo deveria estar fora do tom na condução das suas aulas. Após trocar informações com alguns professores durante os intervalos para o cafezinho, veio o choque de realidade: “Você precisa mudar”, diziam os colegas de profissão.

 

Essa foi a provocação necessária para José Motta Filho negar o título de dinossauro e dar a volta por cima.


Para permanecer relevante, eu tinha que inovar. Por isso, sou um entusiasta da inovação na educação”, completa o professor, que hoje oferece formação a educadores em todo o país.

 

Disposto a fazer a diferença, Motta arregaçou as mangas e descobriu as metodologias ativas de aprendizado (ou de ensino, como chamam alguns especialistas). Aplicando conceitos como o da sala de aula invertida, em 3 anos ele aplicou mais de 50 modelos diferentes entre a educação básica e o ensino superior. O resultado foi pra lá de satisfatório.


“As metodologias ativas valem da educação infantil ao pós-doutorado. Cabe o olhar do professor para saber em que contexto encaixar e há um oceano de possibilidades para navegar”, fala.

 

Afinal, o que é educação 5.0?

 

Na prática, a educação 5.0 prevê a utilização das novas tecnologias para garantir um ensino mais humano, com foco no desenvolvimento socioemocional dos estudantes e na geração de soluções que melhorem a vida em sociedade. Diante da pandemia, a transformação digital foi acelerada e esse conceito ganhou ainda mais força.

 

Como a educação é a base de tudo, ela precisa estar em sintonia com a inovação, que muda o planeta a cada dia. Ela deve ser uma corrente capaz de unir os conhecimentos digitais e tecnológicos às habilidades humanas e socioemocionais para assegurar o bem-estar de todos.

 

A educação 5.0 é uma evolução do conceito 4.0, que pretendia encaixar as tecnologias da indústria, como a inteligência artificial e gamificação, à rotina de aprendizado. Agora, há um complemento maior sobre isso, propondo  uma formação mais humana também, desenvolvendo habilidades sociais e emocionais e com o intuito de provocar o mínimo impacto ambiental, com mais saúde e segurança.

 

Motta lembra que é preciso ir além da teoria para transformar a rotina em sala de aula.


“É poesia dizer que o aluno é o centro do processo e protagonista na produção do conhecimento, tendo o professor como mediador. É preciso saber como fazer isso na prática”, completa.

 

Como provocação, o professor lembra que 3 “is” dão o ritmo à educação 5.0 em sala de aula:

 

  1.  Instrução: explicar o conteúdo e provocar a capacidade cognitiva dos estudantes.

  2. Interatividade: fazer com que os alunos coloquem a mão na massa, aprendam por repetição. É exercitar para compreender o conteúdo.

  3. Interação: provocar a troca real entre os alunos sobre os temas que serão abordados. Provocá-los a trocar ideias, a usar o smartphone e até a inteligência artificial antes mesmo de apresentar o conteúdo.

 

Por meio desses 3 pontos, o estudante une a cabeça (pensar), mão e coração (sentimentos) nas atividades. Em outras palavras, cognição, repetição e emoção vão permitir um aprendizado real. Pensar, fazer e sentir. Essa é a forma de fazer da educação um meio real para mudar o mundo à nossa volta. Leve essa ideia adiante!



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