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A ignorância da Inteligência Artificial

A ignorância da Inteligência Artificial
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abr. 11 - 9 min de leitura
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Fique por dentro do Contraponto da Inovação

O projeto, uma iniciativa do Instituto DNA de Inovação e apoiado pela  aceleradora Condor Connect, vai reunir, a cada 45 dias, lideranças disruptivas para discussões em torno de grandes temas da inovação que movimentam o ecossistema

Uma nova iniciativa do Instituto DNA de Inovação apoiado pela aceleradora Condor Connect promete agitar o ecossistema paranaense: Contraponto da Inovação.

A primeira edição do evento, realizada no dia 30 de março, reuniu representantes de diversas empresas que se destacam por suas ações disruptivas e pelo compromisso com inovar.

Participaram do evento de lançamento do projeto e acreditam na proposta do Contraponto da Inovação profissionais de destaque em inovação no ecossistema representando Grandes organizações: Condor, Construtora Baggio, Electrolux, FKN Investidor, Magnetron, Mega Mídia, Senac, Cesbe, Livrarias Curitiba, Nissei, ODPH, Zync, Inovativa, Tintas Vergínia, Verde Mais, Hotel Bourbon, Viqua, Copel, Hospital Erasto Gaertner, myDesk, Positivo e Hiperzoo, entre outros convidados.

“Queremos reunir sempre 30 líderes disruptivos discutindo os resultados da inovação no dia a dia das suas empresas. Nosso objetivo é construir uma autoridade colaborativa e levar esses conteúdos para que mais pessoas possam inovar em seus negócios”, comenta a CEO da Condor Connect e presidente do DNA de Inovação, Kauana Yrina.


Inteligência Artificial no centro da inovação

O tema do primeiro Contraponto da Inovação foi “A Ignorância da Inteligência Artificial”. O bate-papo foi motivado também pelas reações à carta aberta assinada por Elon Musk e por mais de mil pessoas e organizações ligadas à área da tecnologia, freando os desenvolvimentos da IA.

O documento publicado há poucos dias pelo Future of Life Institute, trata dos possíveis riscos em torno do desenvolvimento da IA. A preocupação gira em torno, principalmente, do recente boom do Chat GPT-4 e também das inteligências artificiais que geram imagens, como Midjourney e Dall-E.

Os recentes registros produzidos por essas ferramentas que enganaram usuários nas redes sociais trouxeram à tona questões como o fluxo de desinformação. Por essa e outras razões, a carta pede que as pesquisas em torno das IAs sejam interrompidas por pelo menos seis meses com o objetivo de avaliar os impactos reais dessa tecnologia na sociedade.

"A ideia é discutirmos os temas mais polêmicos relacionados a inovação, usando os expertizes de grandes profissionais em diversas áreas do conhecimento, para ser um marco de referência para o mercado.", Prof. Dr. Dornelles Vissotto Jr.  Professor e Coordenador do Labiee-UFPR 

E o Contraponto da Inovação explorou justamente o tema da IA sob a ótica desses possíveis desdobramentos, com a opinião dos líderes de inovação em suas áreas. Foram abordados:

  • a ética e possíveis desdobramentos;
  • privacidade e segurança;
  • interpretabilidade e transparência;
  • regulação e responsabilidade;
  • experiência do usuário; e
  • mudança no mercado de trabalho.
“Nossa ideia é construir um time exclusivo para impactar o ecossistema de inovação”, completa Kauana Yrina.

Apresentado por Kauana Yrina e Dornelles Vissotto Junior, o Contraponto convidou para mediar a discussão o Prof. Dr. Luiz Pinheiro, Coordenador da Escola de Negócios da Universidade Positivo (BSUP) e Head do AI-labs, uma das principais referências nacionais em Inteligência Artificial para negócios.


Veja algumas tendências apontadas pelo Contraponto da Inovação

Gilmar Silva de Andrade, presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos do Paraná (ABRH-PR), foi o primeiro a apresentar o seu contraponto sob a ótica da formação e capacitação de Recursos Humanos.

“Em RH, o desafio da inovação é muito grande. A área é muito conservadora. Apesar disso, com certeza vale a pena investir em inteligência artificial. Ajuda muito em todos os processos. Mesmo com a tecnologia, é preciso lembrar que quem faz a diferença nas organizações são as pessoas”, Gilmar Silva de Andrade, presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos do Paraná (ABRH-PR)

Em seguida, tomou a palavra o Desembargador José Laurindo de Souza Netto, presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJPR) 2020-2020 e Coordenador da escola de Direito da UniCuritiba, trazendo uma abordagem sob o ponto de vista do poder legislativo.

“Eu vejo como de grande importância o desenvolvimento da inteligência artificial para a gestão pública, mas sem perder a preocupação com a inteligência emocional”,  Desembargador José Laurindo de Souza Netto, presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJPR) 2020-2022

Contrariando o movimento de preocupação com relação a IA, Luiz Gustavo Martins, analista de inovação pela Copel, uma das maiores empresas de energia do Brasil, traz a visão de economia e sustentabilidade que os recursos de IA já estão gerando para o país.

“Eu trago boas novas em relação à inteligência artificial: ela vem contribuindo para a descarbonização e para reduzir as mudanças climáticas”, Luiz Gustavo Martins, Analista de inovação Copel

Já Gustavo Modad, CEO da startup Zynk e muito ativo no ecossistema de inovação em Minas Gerais traça um paralelo entre a IA e a tecnologia. Toda nova tecnologia traz benefícios, mas também gera alguns problemas com os quais precisamos lidar e superar.

“As inovações e tecnologias são ferramentas pra gente utilizar e tentar resolver problemas. Na inovação, as ferramentas e as soluções são sempre paliativas. A inteligência artificial vai trazer benefícios e problemas, que as outras tecnologias vão ter que resolver. E assim foi desde o início”, Gustavo Modad, da startup Zynk

Vinícius Donin, investidor anjo e startupeiro, está montando uma base de operações nos EUA e afirma que a IA é uma tecnologia sem volta, mas que assim como toda novidade, assusta no começo. Devemos olhar mais adiante, e enxergar as possibilidades de futuro, acreditando no potencial humano que a IA não consegue superar.

“A partir da inteligência artificial, temos que pensar nas possibilidades que se abrem. A gente tá tendo a possibilidade de voltar a ser humano. E o que o humano é? É poder ser criativo, poder pensar e automatizar certas coisas.”, Vinicius Donin, da startup DeskMy e Partner da RD2 Ventures.

O empresário e investidor Celso Hey, que possui uma experiência de mercado de mídia para o varejo há mais de 20 anos e que já acompanhou diversas transformações ao longo de sua jornada, sabe que toda inovação ainda não tem um resultado certo de como vai acontecer. Precisamos administrar o incerto e apostar nessa tendência.

“A gente não tem ideia do que vai acontecer daqui pra frente. É só uma noção. O impacto é generalizado, mas não sabemos até onde pode chegar e os seus desdobramentos. Tudo isso acaba causando medo. Temos que discutir ética, mão de obra. É um novo universo, um novo passo que o mercado tá dando e eu confesso que me dá um tremendo frio na barriga.”, Celso Hey, da Mega Mídia.

E como a inovação impacta toda a sociedade, Kauanna Toppa, CEO da ODPH, uma organização de responsabilidade socioambiental filiada ao Instituto DNA de Inovação, traz uma visão mais de transformação humana do problema.

“Toda inovação que vem aparecendo é muito boa pra nós, porque a gente vai se desenvolvendo como pessoa, como indivíduo e como profissional. A gente vai melhorando também a nossa forma de atuação.”, Kauanna Batista Ferreira Toppa, fundadora e CEO da Organização de Desenvolvimento do Potencial Humano (ODPH).


O Contraponto da Inovação

Por fim, o Contraponto de Inovação fechou o evento com um delicioso almoço, e tiramos daqui excelentes reflexões que vão mudar o paradigma da inteligência artificial no mercado nos próximos meses.

Seguem os nossos Contrapontos:

  • IA inova em processos, mas são as pessoas que fazem a diferença nas organizações.
  • A inteligência pode ser artificial, mas as emoções são humanas.
  • A IA consegue solucionar problemas complexos que nós ainda não solucionamos.
  • Como toda inovação, vamos precisar nos adaptar para a IA no futuro próximo.
  • Com toda a crítica a IA, podemos focar no que somos melhores: mais humanos.
  • O desafio ainda é usar a IA com ética e responsabilidade social.
“Não haverá inteligência artificial para a qualidade das perguntas que o ser humano é capaz de produzir e responder. E inovação se faz é com boas perguntas.”, Prof. Dr. Luiz Pinheiro, Coordenador da Escola de Negócios da Universidade Positivo (BSUP) e Head do AI-labs.

Acompanhe o nosso Contraponto, o melhor da inteligência humana, sempre com as informações das tendências e desafios da inovação para o seu futuro.

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