⚠️Você pode escutar e ver o Quebrando Cuca ao final dessa matéria.
Não há
dúvida de que a inovação depende essencialmente das pessoas e que a tecnologia
será a ferramenta para fazer a magia acontecer. Aquela ideia de um colaborador
que apenas segue à risca processos e sem demonstrar os seus gostos e
personalidade está completamente ultrapassada. Pelo menos, na prática, esse deve ser o lema hoje de qualquer
negócio, ou seja, tá na hora de abandonar o “discurso bonito” e realmente fazer
com que essa premissa se torne realidade.
Por essas e
outras razões, é preciso sair da chamada zona de conforto e fazer a diferença.
“As organizações estão vivendo um momento de transformação. O mundo mudou e as
pessoas precisam ser protagonistas em suas atividades profissionais”, explica
Anna Elisa Mussi, que atua como coach executivo e facilitadora em programas de
desenvolvimento de lideranças.
A
profissional, que também é presidente do International Coaching Federation (ICF
Brasil - Regional Paraná), lembra que o mercado vive um momento histórico de
transição. Entra em cena um modelo mais colaborativo e menos competitivo, no
qual é essencial o desenvolvimento de soft skills como a criatividade e a
empatia.
Anna Elisa Mussi lembra que, para atingir a alta performance, as empresas devem cada vez mais dar espaço à criação de ambientes organizacionais que transmitam confiança.
“Esse é o desafio, pois aí as pessoas se sentem confortáveis de correr riscos interpessoais e de se expor”, completa.
Com formação também na área de Psicologia, a profissional lembra que todos nós temos potenciais e habilidades, mas que o medo, muitas vezes, impede avanços maiores.
“É preciso lembrar que o sucesso não é o oposto do fracasso. O fracasso faz parte do sucesso, pois errando é possível aprender e testar quantas vezes forem necessárias”, reitera.
Às
organizações, cabe a árdua tarefa de se tornarem realmente atraentes e
convidativas às novas gerações, que seguem à risca a ideia de “onde eu não
posso ser, eu não quero estar”. “Gosto muito de uma frase do W. Timothy
Gallwey, que é praticamente o pai do coaching: ‘Performance é igual potencial
menos ego’. É preciso viver o hoje, esquecer do que passou, se atualizar e não
ficar acomodado”, avalia.
Para inovar
e manter-se competitiva e relevante, qualquer empresa precisa mudar a chave em
relação à gestão de pessoas. Essa disrupção é que vai garantir o êxito de
qualquer empreendimento.
Os 5
“As” do desenvolvimento de talentos
Para Anna
Elisa Mussi, esse pontos são capazes de levar qualquer profissional ao
protagonismo na jornada da sua carreira:
- Autoconhecimento: olhe para você mesmo, procure
se conhecer. Identifique os seus pontos fortes e fracos. Esse passo é
primordial para reconhecer habilidades, interesses e determinar formas de
resolver os possíveis problemas identificados.
- Autorresponsabilidade: chame a responsabilidade para
você. Assuma as consequências de seus atos na vida profissional e tome as
rédeas da sua vida. Seja proativo e capaz de buscar respostas ou novos
direcionamentos.
- Agilidade
interpessoal:
esse quesito é bastante estratégico. Desenvolva a empatia e busque
construir novos repertórios. Esteja aberto à diversidade. É essencial
estar disponível ao novo, à multiplicidade de vozes e experiências.
- Adaptabilidade: esse é o grande divisor de
águas. É preciso superar o que passou, estar apto a rever processos, a
buscar novos conhecimentos e a se ajustar às mudanças verificadas no mundo
do trabalho. Não dá para insistir em discursos como “sempre fiz assim” ou
se recusar simplesmente a mudar. É preciso se atualizar e se mostrar
aberto às novas perspectivas.
- É hora da ação: nem que sejam pequenos passos
iniciais, mas é fundamental permitir que mudanças aconteçam nas suas
rotinas. Experimente novos caminhos, estipule objetivos e veja a
transformação acontecer. Você deve ser o protagonista da sua própria
história e fazer a diferença.
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