⚠️Você pode escutar e ver o Quebrando Cuca ao final dessa matéria.
Saiba que essa tendência, responsável
por movimentar cada vez mais as estratégias de grandes players como Coca-Cola e
Nike, não é inacessível e está muito
próxima do seu dia a dia profissional e até mesmo nos momentos de lazer com os
amigos e familiares
O metaverso
é um dos assuntos mais comentados dos últimos anos. Com o boom tecnológico
verificado desde a pandemia e diante da expansão dos projetos em realidade
aumentada e inteligência artificial, ele tornou-se um fato concreto e deixou de
ser apenas uma tendência.
Marcando
presença até mesmo na trama da novela das 21 horas da Rede Globo (“Travessia”),
o metaverso virou a grande sensação dos debates envolvendo inovação e novas
tecnologias. Para quem acha tudo isso muito complicado, Mauricio Toti, criador
da startup deskMy, tem a definição perfeita: “É qualquer ambiente imersivo
para interagir”, salienta.
Pela deskMy,
por exemplo, Toti e sua equipe oferecem uma plataforma que fornece soluções
interessantes para o trabalho híbrido ou remoto. Nesse contexto, o metaverso
ganha fôlego e garante trocas interessantes mesmo a distância. É uma troca mais
empática e bem menos fria do que a verificada, por exemplo, no WhatsApp. “A
ideia é fazer com que todos se sintam mais próximos, mesmo que estejam
distantes”, completa Toti.
Afinal, o
que é o metaverso?
Considerada
pelos mais entusiastas como a evolução da internet, o metaverso pode ser
traduzido como uma nova camada de realidade, que promove a integração entre os
mundos real e virtual. De uma certa forma, como aponta Toti, esse conceito já
está presente no universo dos games e no próprio uso diário das redes sociais.
Por meio dos
avatares, que representam a identidade de cada pessoa no ambiente virtual, o
metaverso abre possibilidade às mais diversas formas de interação. Por meio
dele, lembra Mauricio Toti, todo mundo
se sente mais perto e também mais conectado.
Pelo
metaverso, analisa Toti, dá para expandir as ações de MKT, criar eventos
(palestras e cursos, por exemplo), além de explorar questões
operacionais/técnicas/ciência, como testar um motor ou aprender a fazer uma
cirurgia. Enfim, um enorme leque de possibilidades.
Apesar de
grandes players estarem dedicando esforços ao metaverso, há muito ainda a ser
construído nesse sentido. A Microsoft lançou, ainda em 2021, o Mesh, uma
plataforma que garante a realização de reuniões com hologramas. A empresa
também criou avatares 3D para o Teams, a ferramenta voltada à comunicação.
A Nike apostou
na Nikeland, plataforma dentro do game Roblox, e ainda adquiriu uma startup
especializada em NFTs de moda. Até o Banco do Brasil testou uma experiência
virtual dentro do game GTA. Nela, dava para o jogador abrir uma conta na
instituição e até mesmo trabalhar como abastecedor de caixa.
Há iniciativas nas mais variadas áreas com o metaverso. Ao que tudo indica, esse processo deve se acelerar ainda mais nos próximos meses.
“A curiosidade move o ser humano. Não tenha medo, experimente. Essa sede de conhecimento é essencial para aprender e evoluir”, finaliza Toti.
Lembre-se:
mesmo que ainda seja difícil prever de que forma o metaverso vai influenciar
toda a sociedade daqui para a frente, é fato que essa revolução tecnológica
provocará disrupções na economia, na forma de se relacionar e no próprio
mercado de trabalho.
Em seu blog,
no final de 2021, Bill Gates fez a seguinte ponderação sobre o metaverso:
“Dentro dos próximos dois ou três anos,
prevejo que a maioria das reuniões virtuais deixarão de acontecer em imagens de
câmeras em um grid 2D para o metaverso: um espaço 3D com avatares digitais”,
falou.
As previsões
são realmente bastante otimistas.
Matthew Ball, CEO da Epyllion, uma holding que faz inúmeros
investimentos-anjo, publicou recentemente o artigo “Metaverso: o que é, onde
encontrar e quem irá construí-lo”. Nele, o escritor e investidor de risco diz:
“O metaverso é a porta de entrada para a maior parte das experiências digitais,
a chave para todas as experiências físicas e será a próxima grande plataforma
de trabalho”. Se você espera um 2023
diferente e rico em alternativas, tenha no seu radar esse tema.
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