Depois da ilha do silício, o ecossistema da vez é Joinville, que já é considera como um celeiro de grandes inovações
A ilha do silício é um apelido carinhoso dado a Florianópolis devido a capital catarinense apresentar características similares ao vale do silício, que está situado na baía de São Francisco, Califórnia.
Na Califórnia encontramos um ambiente altamente tecnológico e enriquecedor, onde gigantes do mundo das startups nascem e ganham seus aportes a todo instante.
Para nós, a ilha do silício se mostra tão promissora quanto o vale, mas outra cidade está roubando a cena e vem atraindo os holofotes de empreendedores e com eles, seus investimentos. Joinville, apelidada de “Manchester catarinense”.
O apelido está ligado ao seu passado, um vínculo industrial semelhante ao da cidade Inglesa. Manchester é o segundo maior centro urbano do Reino Unido que abriga centenas de industrias. Agora, ambas as cidades desprendidas de seu passado industrial querem se destacar no ecossistema das startups.
Startups em Santa Catarina
No comparativo ainda são aproximadamente 80 startups em Joinville para as mais de 264 em Florianópolis. É uma superioridade relativa por parte da Ilha! No entanto, as startups nascidas no leito de Joinville chegam para agregar positivamente a economia do estado, potencializando o mercado, engrandecendo-o e permitindo que a inovação, ao lado de grandes tecnologias, ganhe cada vez espaço em nosso país.
A inovação acontece em Joinville, sabe por quê?
Existem três pontos específicos que determinam o crescimento das startups e, logo, a inovação dentro da cidade:
Um deles é o investimento em espaços de inovação. Construir espaços voltados à inovação permite a colaboração e interação entre diferentes agentes.
O segundo é a aproximação com a academia. A cidade estimula grandemente a relação com as universidades e o ambiente acadêmico, fortalecendo parcerias entre estudantes e startups.
O terceiro ponto é o apoio ao empreendedorismo local, tornando-se um local convidativo para o empreendedorismo que é motivado pelo avanço do ecossistema.
Para a inovação acontecer é necessário compreendê-la, suas características, conceitos e formas de implementá-la. Algumas vezes poderá chegar como um incremento, outras promovendo uma disrupção no mercado.
O importante é entender que a inovação acontece muito além das grandes tecnologias, acontece sim pelas pessoas que a promovem, utilizando as tecnologias como ferramentas e meios para fazer acontecer, mas não como a inovação em si.
Como anda o ranking das startups no Brasil
A briga pela liderança do ranking das startups no Brasil é promissora, algumas regiões são verdadeiras minas de ouro, tanto financeiras quanto inovadoras, possibilitando cada dia mais novos empreendimentos e soluções para o mercado.
Com todos esses apelidos que o sul recebe, ele só perde para a região sudeste com relação a quantidade de startups em seu território, mas a briga é boa! A liderança é ainda da São Paulo capital, a cidade é uma gigante das multinacionais e agora das startups! Não é à toa que representa 20% das startups de todo o país.
Seguida pelo Sul em segundo, Nordeste, Centro-Oeste e por fim, a região Norte, está última que inteira abriga apenas pouco mais de 220 startups. Mas o que é mais importante é que esse ecossistema disparou em todas as regiões do Brasil com a pandemia. Espera-se que com esse ecossistema, venham muito mais avanços e melhorias para o país.
Fato é que as startups chegam para dominar o mercado do Brasil, por mais que ele ainda esteja fortemente ligado as corporações tradicionais, o rompimento com essa filosofia é natural. Cada amanhecer novas startups nascem e com elas a transformação de mercado e aquisição de novas possibilidades inovadores e tecnológicas.