No sétimo encontro, os participantes
puderam compartilhar experiências em torno de temas como sucesso X fracasso e
também avaliaram o impacto das questões emocionais e psicológicas no processo
A sétima edição do Contraponto da Inovação, que ocorreu no dia 19 de julho, garantiu um
debate aberto muito interessante para identificar as barreiras e oportunidades
relacionadas à transformação do mindset humano no contexto da inovação. O
evento, idealizado pelo Instituto DNA de
Inovação em parceria com a
aceleradora Condor Connect e
, reuniurepresentantes de diversas empresas que se
destacam por suas ações disruptivas e pelo compromisso com inovar.
Instituições como o Grupo Livrarias Curitiba, Zinz, Grupo Condor, UEX e FAE marcaram presença.
“Nosso objetivo é construir uma autoridade colaborativa e levar esses conteúdos para que mais pessoas possam inovar em seus negócios”, fala a CEO da aceleradora Condor Connect, Kauana Yrina.
Com o tema
“Inovação: o Gap do Mindset Humano", o encontro proporcionou um
ambiente rico para debates e reflexões
profundas sobre as oportunidades e
desafios associados à transformação do mindset humano para a inovação. Os
participantes saíram com novas perspectivas e estratégias para enfrentar as
barreiras psicológicas e emocionais, tudo isso com o intuito de promover uma
cultura de inovação e focados em abraçar a disrupção de forma mais eficaz.
O debate foi
construído a partir de perguntas provocativas em torno das seguintes temáticas:
redefinição do sucesso na inovação, os
desafios psicológicos e o impacto da resistência ao fracasso. O
resultado foi bastante inspirador!
Insights
Questões relacionadas à cibersegurança e aos limites entre público/privado ganharam espaço no encontro.
“Nós criamos uma tecnologia que nos desafia em valores e não estamos ainda prontos para fazer jus a isso. No futuro, não haverá informação privada. Não haverá fórum privado da informação. Caminhamos para um momento de depuração, em que a tecnologia que nós mesmos criamos nos desafia com a criação de valores, que não estamos preparados para receber. Tenho a impressão que fomos longe demais nas tecnologias e aquém da base moral e ética para suportar”,
fala Alvaro Volpato, gerente do
Laboratório de Pesquisa e Desenvolvimento de Lavadoras de Roupa da Electrolux.
A advogada, pesquisadora, professora e voluntária Gislaine Cunha Vasconcellos de Mello não abre mão do zelo total aos dados.
“A cibersegurança é um passo que nós temos também que reivindicar. Que de uma forma progressista tenhamos a inovação, mas de uma maneira conservadora tenhamos nossos direitos garantidos”, fala.
Marcello Romani-Dias, PhD, sócio-fundador da Schola Akadémia, professor de mestrado na Universidade Positivo e coordenador na FGV in Company, faz uma análise provocadora.
“Confiança leva tempo e essas coisas são muito novas - o ChatGpt surgiu ontem na história da humanidade, por exemplo. Quando falamos em segurança, alguém realmente confia que os nossos dados estão seguros? Em geral, é mais fácil confiar em humanos do que em máquinas, mas as pessoas também mentem e enganam pra caramba”, reitera.
Afinal, como
transformar o medo do fracasso em um catalisador para a inovação? Promover uma
cultura de resiliência e aprendizado contínuo, além da necessidade de reformas
na educação para melhor preparar indivíduos para os desafios e oportunidades da
inovação, são excelentes pontos de partida.
A criação de ambientes organizacionais,
que incentivem o pensamento disruptivo e a diversidade de ideias, também
é essencial. O próximo passo só depende de você!
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