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Um bom cafezinho pode ser o ponto de partida para inovar em rede

Um bom cafezinho pode ser o ponto de partida para inovar em rede
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abr. 3 - 4 min de leitura
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⚠️Você pode escutar e ver o Quebrando Cuca ao final dessa matéria.

Importante nome do ecossistema brasileiro, Tiago Nicchellatti defende que a conexão é combustível máximo da inovação

 

Não por acaso, tomar café todo dia com pessoas interessantes tornou-se um propósito para Tiago Nicchellatti. Importante nome do ecossistema de inovação no Brasil, ele tornou-se um especialista em conectar organizações a startups.

 

Cofundador da T27 Inteligência Organizacional, em que atua como conselheiro de inovação e novos negócios para empresas já consolidadas, Nicchellatti fez da inovação em rede uma aposta para transformar a realidade dos negócios e gerar oportunidades. “É preciso ter muita empatia pelo ecossistema”, reitera.

 

Para Nicchellatti, é saudável que exista a compreensão de que a organização e a startup devem andar lado a lado, afinal, uma depende da outra. Na prática, em suas trocas, devem ser capazes de traduzir o que pensam e o que esperam. “Há características diferentes entre elas e que devem ser respeitadas”, observa.

 

A prática da escuta ativa e da empatia devem ser pré-requisitos. “A conexão é o combustível máximo da inovação”, provoca Tiago.

 

A inovação em rede deve gerar o máximo de valor para uma organização. Essas  boas ideias dependem das chamadas conexões, ou seja, da capacidade de estabelecer trocas efetivas em prol do desenvolvimento e fortalecimento de um negócio.

 

Nicchellatti lembra que se conectar nunca é demais. Mesmo que um contato não esteja em perfeito alinhamento com o que procura em determinado momento, com o passar do tempo essa realidade pode mudar. Daí, essas modificações podem sinalizar oportunidades. Saber o que está buscando é o ponto de partida para atrair as melhores chances. Pense nisso.

 

Tudo o que você precisa saber sobre inovação em rede

Na obra “Gestão da Inovação”, de 2015, Tidd e Bessant definem da seguinte forma a inovação em rede: “Um processo de transformar ideias em realidade e lhes capturar o valor”.

 

A partir dessa premissa, as chamadas redes de inovação podem ser vistas como um sistema ou grupo complexo e interconectado, que é elaborado por meio do cumprimento de atividades específicas  e também da resolução de problemas mais robustos. Tidd, em seus estudos, chegou a quatro argumentos que mostram as vantagens de investir nesse formato para assegurar o aumento dos seus níveis de interação.

 

Observe:

 

  1. Eficiência coletiva: por meio da implantação de um processo de compartilhamento em um espaço complexo, é possível facilitar e gerir as formas de acesso a diferentes recursos.

 

 

  1. Aprendizado coletivo: a digitalização provocou o boom dessas redes, tornando acessível a troca e o compartilhamento de informações. Isso pode ocorrer de diversas maneiras, seja pelos desafios de modelo, trocas de experiências e até mesmo pela adoção de práticas voltadas à busca por novas noções e ideias, que favorecem a experimentação conjunta.

 

  1. Enfrentamento coletivo do risco: ao criar conexões, dá para correr riscos maiores, afinal, há uma união de esforços em busca de um mesmo resultado. As adversidades registradas no caminho podem ser divididas e amenizar possíveis problemas.

 

  1. Interseção de diferentes conjuntos de conhecimento: aqui, destaca-se a capacidade positiva das redes permitirem a construção de inúmeros relacionamentos entre fronteiras do conhecimento. Fora isso, garantem à organização engajada novos estímulos e experiências.

 

Sem dúvida algumas, as redes de inovação tornam os processos mais ágeis, eficientes e assertivos.  Diante de tantos bons argumentos, o ecossistema brasileiro dá sinais de que essa tendência veio para ficar.

 

Os programas de aceleração de startups, que têm em seu DNA uma fundamental estratégia de inovação aberta, reforçam essa sinergia de organizações consagradas com novos negócios baseados em tecnologia. Um caminho sem volta e repleto de possibilidades. Bora experimentar?

 

Não esqueça: atuar em rede faz surgir ideias inovadoras que podem assegurar soluções mais eficientes e de acordo com os anseios da sociedade. Fora isso, é a trajetória perfeita para solucionar problemas mais complexos e também para compartilhar ou diluir riscos no enfrentamento aos mais variados desafios. Boa sorte!



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