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Tempos incertos

Tempos incertos
Josiane de Abreu
mar. 29 - 22 min de leitura
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Organizar um evento é muito fácil e para que tudo acabe dando muito certo, o mais aconselhável, é colocar tudo no papel, até desenhar os espaços para a construção de barracas, pensar no layout mais prático para a organização do evento, assim, o espaço pode ser melhor aproveitado para fazer com que os produtos, pessoas, deslocamento de carga e descarga dos produtos de cada expositor poderá ser disposto de forma a serem visto pelos visitantes durante uma exposição. Será essa otimização do espaço que poderá fazer fluir todo o processo de venda e compra: “Um espaço otimizado oferece uma percepção dos riscos mais claro”. 

Escolher o espaço para realizar o evento é a peça inaugural de todo o processo até a sua finalização. A boa estrutura do local para um evento aberto ou fechado, contando com acessibilidade para pessoas com mobilidade reduzida, com conforto, banheiros, praça de alimentação, estacionamento, serviço de segurança, de limpeza, iluminação adequada, água, esgoto, seguro, garçons, coleta seletiva para o lixo, para determinados eventos, até o protetor solar deverá ser escolhido - criteriosamente - para agradar o consumidor final. Tudo deve ser pensado com muito cuidado e responsabilidade. 

Definir o perfil do evento é fundamental para começar a procurar o espaço adequado para receber o público alvo. Às vezes, o perfil de um evento cabe dentro da sua própria casa, de qualquer maneira um prévio estudo da legislação pertinente deve ser elaborado para que o evento tenha o máximo de segurança.

Atualmente, devido à crise desencadeada pela proliferação da Convid-19 que acomete o Planeta, os eventos presenciais perderam um pouco da essência do relacionamento pessoal entre artistas e público, pois, todo show, fórum, feiras, exposições devem ser mais cuidadosamente preparados com todas as medidas de segurança, utilizando máscaras e mantendo o distanciamento de 1,5 metro.

Em países como a Espanha, em março de 2021, durante a apresentação da banda Love of Lesbian, foram recebidas 5 mil pessoas, que obrigatoriamente tiveram que realizar teste e utilizar máscaras FFP2. Outro país que, investiu em grandes shows durante 2021, foi a Austrália, embora, houvessem medidas restritivas como a não abertura das fronteiras para estrangeiros, e, para quem, fosse cidadão australiano, deveria cumprir o período de quarentena de duas semanas. Em Zaragoza, Espanha, foram realizados 136 eventos entre congressos, conferências, convenções e reuniões.

Eventos e shows que envolvem um valor financeiro e interesse especulativo são sempre mais visados pelos empresários do ramo que dominam os meios de comunicação de massa, como o rádio, a televisão e a internet.

De acordo com a Associação Brasileira dos Promotores de Eventos – ABRAPE, o setor cresceu cerca de 6,5% ao ano. 

Um mercado de eventos que cresceu muito nos últimos anos foi o do setor corporativo, as feiras de negócios são um ponto de encontro para quem vende e compra produtos e esse setor cada vez mais chama a atenção de vários empreendedores, comerciantes, industriais, agricultores, e todos os demais que pretendem investir em algo totalmente próprio.

“Cerca de 14% da alocação da verba de marketing para B2B é direcionada para feiras conferencias e eventos em geral. O marketing digital vem em segundo colocado, com 10%. No Brasil, o setor de eventos cresce aproximadamente 10% ao ano e representa mais de 4% do PIB. Atualmente são realizados mais de 500 mil eventos anualmente no País. ”

Em 2017, um diagnóstico estimava que os investimentos nos setores de eventos corporativos no setor de encontros, reuniões e fóruns; saúde e indústria farmacêutica, comunicação e marketing, varejo e tecnologia iria crescer bastante.

Grande parte desses eventos corporativos ocorrem em hotéis e pousadas destinados a receber grupos de funcionários de determinada empresa para cursos e workshop, colaborando assim com outros setores da economia o de turismo e hoteleiro.

De acordo com o relatório do ECAD – Escritório Central de Arrecadação e Distribuição, em 2019, “a arrecadação do Ecad em todos os segmentos, além de espetáculos, totalizou R$ 1,12 bilhão e foram distribuídos R$ 986 milhões, beneficiado 383 mil artistas. 

No Brasil, o setor de eventos está sofrendo bastante com as medidas de restrições para o funcionamento de casas de shows, salões de festas, bares e restaurantes, devido a proliferação da COVID-19, porém, devemos analisar também que, o setor de cultura sempre foi menos prestigiado por políticas públicas convincentes que sempre renegaram a importância desse setor cultural para a economia, embora, o setor gere 13% do PIB só no Brasil.

“O poder da arte a econômica no Brasil é muito grande. Só em 2017 o setor contribuiu na injeção de cerca de 171 bilhões, segundo dados do Mapeamento da Indústria Criativa no País.

(...)

Em março de 2021, o governo suspendeu o fomento a projetos culturais com público em estados com medidas de restrição”.

Embora, esse setor aqueça a economia através de atividades artística, artesanal, cultural, turística, corporativa, educativa, entre outras ações e atividades, em 2021, houve uma espécie de ‘freada’ por parte do Estado em investir em medidas auxiliares para o estimulo de atividades culturais, mesmo neste período conturbado.

Garantir o direito à Cultura está previsto na Constituição Federal, em seu artigo 215, que diz: “O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações culturais”.

Durante a pandemia, as atividades culturais embora à distância, estão mantendo o entretenimento de muitas famílias, através das várias lives produzidas por diversos artistas, das aulas de artesanato, os fóruns e feiras, as novelas, os livros, revistas, a música. A internet democratizou a cultura, nos últimos anos, graças ao acesso gratuito as atrações culturais. Shows e peças teatrais invadiram a rede, levando um conteúdo cultural a todas as classes sócias, que poderiam apenas seguir os eventos de qualquer parte de sua casa e a qualquer hora do dia, apenas bastava baixar um aplicativo eletrônico.

A experiência produzida pela democratização da cultura em rede social também beneficiou outras atividades e relacionamentos sociais, gerando conteúdo educativo, de lazer, saúde física e mental, por fim, a arte pode ser sentida por muita gente através do celular. E, neste período tão complexo em que todos nós estamos inseridos, as manifestações culturais têm auxiliado subjetivamente a amenizar o vazio angustiante de dias incertos.

As atividades culturais não podem ser desconsideradas pelas políticas governamentais, devido a importância que esse setor demonstra tanto para o desenvolvimento humano e social, bem como para o desenvolvimento econômico.

Essa experiência cultural durante a pandemia deixa uma certeza de que para os próximos anos sociedade e Estado devem priorizar o fomento de novas políticas públicas capazes de garantir o pleno exercício dos direitos culturais, bem como o acesso às fontes de cultura para apoiar a difusão das manifestações culturais nacionais.

“É necessário destacar a importância da cultura como fator de geração de riqueza e desenvolvimento econômico. (Agenda 21 da Cultura, Barcelona, 2004). Fomentar ações para incentivar as artes e preservar o patrimônio cultural não é iniciativa que se interpõe ao desenvolvimento econômico e social: pelo contrário, impulsiona-o. Tal concepção deve alicerçar deve alicerçar o desenvolvimento econômico, tecnológico, social e artístico em âmbito local. A valorização do patrimônio cultural e ambiental, urbano e rural deve ser a base para o desenvolvimento da cidade neste século (3ª Conferencia Municipal de Cultura – Joinville – 2011). 

Portanto, cabe ao Estado o dever de legislar normas de acordo com a vontade da sociedade, e, essa sociedade não se expressa apenas nos representantes culturais, mas, em todos os cidadãos que precisam da arte em toda a sua plenitude.

Através das manifestações de expressões culturais o ser humano pode ser capaz de desenvolver sua capacidade de agir, pensar, sonhar, realizar, questionar, viver e ser livre para criar a sua própria identidade.

Muitos profissionais ligados as artes estão fadados ao desamparo e ao desespero ao ter cada vez menos incentivo cultural, principalmente, aqueles que dependem da imaterialidade de suas obras. Alguns profissionais do setor não conseguiram se enquadrar nos requisitos exigidos pelos auxílios emergências criados durante esse período de pandemia, e, sem ter remuneração, passaram a arcar com um verdadeiro prejuízo financeiro.

Contudo, a pandemia também tem ensinado muito, e, muitos profissionais ligados ao setor cultural acabaram migrando para a realidade virtual, criando seu espaço nesse novo contexto tecnológico.

Nesse novo cenário social provocado pela crise de saúde, a inovação e a criatividade são as palavras chaves para ter trabalho e garantir o sustento familiar.

Com certeza, construir uma identidade virtual da noite para o dia não é um trabalho fácil, principalmente, para profissionais pouco conhecidos pelo público. Existe muito trabalho bom, sendo divulgado nas redes sociais que, sequer, são vistos pelos internautas, enquanto, que muitos ‘surfistas virtuais’ acabaram se projetando com trabalhos bem menos informativos, didáticos e com conteúdo cultural, mas, como é sabido por todos, na atualidade os requisitos básicos para o bom desempenho profissional justamente são: a criatividade e a inovação.

Um evento online não será igual a um evento presencial, porém, existem elementos tecnológico que podem promover uma sensação de realização positiva para o negócio que se pretende realizar durante o período de exposição desse evento na rede. O importante, é justamente, não deixar de produzir o evento, mesmo que não tenha o material técnico adequado para realização das gravações, pois, se não tentar como saberá se pode dar certo? Outro fator importante, é que o mundo digital vive da arte em si, portanto, um artista é um criador e como tal, tende a inovar.

Realmente, para mim, os eventos online se tornaram muito mais acessíveis e com certa liberdade, pois posso estar acompanhando uma palestra ou até mesmo estar numa Feira de Empreendedores, sem estar preocupada com roupas, sapatos que posso calçar sem cansar os pés, sem ter que passar pela canseira de locomoção e dessa forma poder participar de eventos que em outras ocasiões acabaria perdendo devido a outros compromissos que tenho no dia a dia.

“Os eventos online vão desaparecer em 2022?
Uma pesquisa do aplicativo Linkedin com 1,8 mil profissionais da indústria prevê que muitos organizadores de eventos realizam um evento digital twin, o que significa que um ou mais componentes do mesmo evento podem ser transmitidos virtualmente.
A pesquisa também concluiu que 42% dos organizadores vão continuar a produzir eventos virtuais por razões de sustentabilidade. ” 

Os eventos online podem ser mais vantajosos dependendo da proposta que se tenha a oferecer ao seu público alvo.

Em maio de 2021, foi realizada a Conferência Ásia-Pacífico totalmente online com 250 delegados da Associação Global da Industria do setor de exposição de feiras afetados pela pandemia.

“Durante o evento foram apresentadas percepções sobre tópicos diversos como atualizações de políticas, melhores práticas na adaptação de eventos ao contexto atual e oportunidades e tendências no campo de fusões e aquisições”. 

Em 2020, o Web Summit, realizou o maior evento online para 104.328 participantes de 168 países. Em novembro passado, aconteceu outro evento digital, só que, para os fãs do futebol. A maior live do mundo a alcançar 45,8 milhões de visualizações aconteceu em 23 de abril de 2020, com apresentação da música inédita de um rapper norte americano. No Brasil, uma cantora sertaneja, quebrou o recorde de uma plataforma em se tratando de audiência da live no período inicial do resguardo pandêmico.

Embora o fascinante mundo digital promoverá novos horizontes para a setor cultural, ainda, temos várias pessoas que não querem migrar para essa nova tendência de mercado, preferindo, vender seus produtos de forma orgânica, e presencial. Recentemente, ouvi uma artesã, que em sua concepção acredita que: o consumidor artesanal somente compra o produto após tocar e sentir a qualidade do mesmo, mantendo, assim  uma relação emotiva com o produto artesanal.

A experiência de tocar o objeto desejado realmente é única, principalmente, quando estamos diante de vários pares de sapatos dentro de uma loja. Eu, definitivamente, me sinto realizada. A sensação de realizar uma compra por meio de uma plataforma de e-commerce é muito diferente. A escolha do produto é mais efetiva, a compra é feita baseada nas características do produto, preço e marca, e não existe a relação afetiva e emocional com o objeto que se pretende comprar, trata-se de uma aquisição objetiva. Essa é a nova proposta de consumo, apenas comprar aquilo que é necessário, e a pandemia trouxe essa consciência sustentável de consumo, principalmente, no comprar online.

Com o avanço da tecnologia, cedo ou tarde, essa experiência física de tocar um produto acabará acontecendo. E, a artesã não perderá clientes por não terem sentido a qualidade dos produtos por ela confeccionado.

Durante a pandemia, acompanhei a história de outra personagem, que, até o início de 2020, mantinha um salão de corte de cabelos feminino. Quando baixaram os decretos Estaduais e municipais para conter a circulação do vírus entre as pessoas, essa profissional seguindo a orientação publica, fechou as portas do seu ‘ganha pão’. Uma mulher, com filhos adolescentes, e, sozinha, sem receber pensão alimentícia do ex-marido para os filhos, com aluguel, água, luz e telefone para pagar. Sua única alternativa, foi trabalhar em casa com aquilo que mais gosta de fazer, trabalhar com a música. Em menos de um ano, ela criou um site e passou a trabalhar com o Rock and roll convidando várias bandas para participar das lives que passou a produzir, de um programa semanal através de um aplicativo eletrônico, hoje ela desenvolve um projeto cultural com o apoio do Ministério da Cultura. Então, vale lembrar, que se não arregaçar as mangas da camisa e começar, nunca saberá se vai ou não dar certo uma ideia que apareceu na cabeça.

Eventos virtuais foram a opção em 2020/2021, e continuarão a existir nos próximos anos com mais realismo e agora com todo o potencial que traz o metaverso.

“O que é metaverso

Metaverso é uma espécie de nova camada da realidade que integra os mundos real e virtual. Na prática, é um ambiente virtual imersivo construído por meio de diversas tecnologias, como Realidade Virtual, Realidade Aumentada e hologramas”. 

Utilizar a internet para a pesquisa acadêmica, postar fotos em redes sociais, divulgar produtos, e trocar e-mails era o que estávamos acostumados até março de 2020. Falar ao telefone estava se tornado algo aleatório, pois, estávamos nos acostumado a gravar mensagens de voz, e, aos poucos nos acostumando a fazer chamadas de vídeo. De repente, de um minuto para o outro tudo mudou. O único meio de ver uma parente, um amigo ou um cliente, foi através de uma chamada de vídeo. Tudo mudou muito rápido e de forma desencontrada, mas não desordenada, porque a tecnologia digital parecia estar preparada para entrar em ação num momento em que o mundo todo colapsou. Um momento em que a geração ou o surgimento de uma crise sanitária desencadeou outras crises em setores diferentes tanto a econômica – que já andava quebrada – quanto na política, na religião, na cultura, no meio ambiente, nas relações domésticas, por fim, nada permanece ‘igual ou do jeito que já foi um dia’- clichê? Sim. Mas, nada em nossas vidas esta da mesma forma como antes. Um sentimento de insegurança, insatisfação, talvez porque ninguém sabe quando esse vírus e os outros que estão surgindo irão acabar, talvez, porque a polarização sócio-política que existia antes, se tornou mais nítida e estamos sentindo na pele as desigualdades sócias que oprimem as pessoas de forma a tirar a dignidade de muitos. Os homens já vivenciaram outras crises pandêmicas, mas, essa não é somente um vírus que a esta culminando é também a falta de humanidade que está deixando que tantas vidas sejam ceifadas diariamente.

“Os períodos de crise começam com um catalisador – uma faísca ou evento que ameaça o colapso social. Catalisa uma mudança no humor geral que impulsiona uma sociedade para a ordem social máxima. À medida que o medo se transforma em unidade, o impasse político abre caminho para novas instituições de emergência. Finalmente, surge uma nova geração para estabelecer uma nova ordem cívica”. 

Creio que não sabemos qual será essa ordem cívica que estará se fortalecendo, mas, a atual forma de organização social e econômica mundial está mesmo desfavorecendo muita gente. O setor de atividades artísticas, criativas e de espetáculos foi o mais impactado pela pandemia, de acordo com o Ministério da Economia.

A falta de emprego com registro e a falta de políticas públicas que incentivem o empreendedorismo no país também fez crescer um contingente de empreendedores por necessidade, que nos últimos anos, haviam iniciado atividades no ramo de decoração e festas, microempreendedores que, perderam todas as suas economias e investimentos realizados.

Embora, a crise que a pandemia trouxe geral para a ordem social nos tornou mais vulneráveis também trouxe consigo muito aprendizado, e, tudo aquilo que a tecnologia vinha modificado lentamente ao longo dos últimos anos, se tornou realidade num estalar dos dedos. Com isso, a internet se tornou a mola propulsora da Quarta Revolução Industrial e o setor de eventos também transacionou para esse novo modelo de comunicação.

Num evento físico os organizadores e artistas interagem com o público, existe a emoção de ver e sentir o ídolo do coração, porém, os eventos online podem alcançar um número maior de pessoas, e, podem gerar muito mais relacionamentos econômicos.

“Essa próxima fase da modernização da infraestrutura está enraizada na convergência de uma internet de energia renovável (tecnologias limpas e redes inteligentes), uma infraestrutura de mobilidade e logística digitalizada (veículos elétricos autônomos, AI e IoT) e Inteligência Aumentada.” 

Como a arte nada mais é senão a expressão da criação, será também a ciência que certamente irá se adaptar melhor ao novo espetáculo digital que está se formando bem diante de nossa tela de computador.

“Os setores artísticos estão muito fragilizados financeiramente, já que sempre necessitaram da formação de público e de espectadores contínuos para sobreviver. Agora, com a maioria dos espaços culturais e artístico fechada, esses setores necessitam se reinventar diante da realidade que se apresenta de forma dura e sem cortes. Em meio a este caos, espetáculos presenciais foram cancelados, artistas ficaram sem remuneração, diferentes espaços nacionais foram fechados, abrigando os profissionais a se reinventarem diante do esvaziamento de políticas públicas adequadas para o enfrentamento da situação atual. O direcionamento de diversos trabalhos foi voltado para a pesquisa em redes de artes não presenciais, acentuando a tomada de espaços virtuais por artes que até então só se imaginava existir a partir da aproximação física. Com isso, houve a interrupção brusca das atividades artísticas ditas presenciais para a expansão de ações artísticas movidas pela virtualidade da cena”. 

Há anos sigo a apresentação de uma companhia norte americana de música para trailers de filmes, nunca assisti a uma apresentação presencial, mas, conheço suas músicas devido a um aplicativo eletrônico. Isso demonstra que, a arte já estava presente nos meios digitais antes da pandemia, o que, vale agora é a sua adequação a esse novo contexto social e econômico e quem melhor se posicionar, irá sair na frente.

E, quais são as vantagens para a realização de eventos online?

Como sempre, buscamos a realização pessoal e financeira quando elaboramos um projeto em qualquer área em que trabalhamos. Mas, um evento online pode ser mais vantajoso que um evento presencial quanto: ao seu alcance, conectando pessoas de todas as classes sociais e por todo o mundo, bastando para isso, que haja acesso ao sinal de telefonia. Outro fator importante, é que os custos são menores, devido a inexistência da estrutura física, o organizador de um evento online irá preparar todo o evento num espaço menor, não precisará alugar um imóvel ou um ambiente ao ar livre para receber as pessoas, suas despesas estarão relacionadas a aspectos técnicos da produção, estúdio, luz, som, vídeo e edição, enquanto, que, num evento presencial, haverá o custeio dos serviços terceirizados, como: segurança, limpeza, estacionamento para veículos, recepção, banheiros, bebidas, alimentação, etc.

O evento online, pode ser revisto tantas vezes quanto o espectador quiser em casos de programas disponibilizado nas redes sociais. Outros eventos, podem ser disponibilizados apenas para quem adquirir o pacote de conteúdo, tais como cursos, mentorias, palestras, que são realizadas para um público específico.

As oportunidades através de eventos realizados pelos meios digitais são bem maiores em se tratando de novas oportunidades de negócio. Em contrapartida, tornar o público mais presente e participativo a eventos online dependerá muito do conteúdo oferecido e do marketing desenvolvido para atrair um público cada vez mais fiel.

A oferta de conteúdo digital é muito mais ampla, o que sugere a quem está disposto a investir nesse setor que também tem o dever de oferecer serviço de qualidade para o consumidor. 

 

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