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O Paraná tem o DNA da inovação

O Paraná tem o DNA da inovação
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mar. 1 - 4 min de leitura
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Com relação às demais regiões brasileiras, o estado se destaca pelo perfil empreendedor, pelos investimentos em tecnologias e pela busca constante por soluções inovadoras.

O espírito do empreendedorismo e da inovação tornaram-se marcas registradas do Paraná. Não por acaso, entre janeiro e setembro de 2021, a produção industrial no estado registrou, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), um crescimento de 13,3%. Vale registrar que, no país, esse índice positivo ficou em 7,5%.

Outro ponto que merece ser destacado diz respeito à Lei Estadual de Inovação, sancionada pelo Governo do Estado do Paraná em abril de 2021. Por meio dela, são garantidas ações de incentivo à inovação, pesquisa e políticas públicas de desenvolvimento econômico. A medida também será fundamental para o fortalecimento do ecossistema de inovação paranaense.

O cenário promissor é confirmado por uma pesquisa encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) ao Instituto FSB. O estudo revela que, nos estados do Sul,  67% das organizações promoveram algum tipo de inovação no ano passado. O espírito inovador do Paraná se comprova, por exemplo, pelo aumento de 39% no número de startups em 2020, de acordo com uma avaliação do Sebrae/PR. Nem mesmo os desafios trazidos pela pandemia foram capazes de desacelerar esse processo.

O Paraná tem sido referência na criação de ecossistemas de inovação. O estado promove uma aliança bem-sucedida entre a iniciativa privada, universidades e o poder público. Por meio dela, ampliam-se as interações entre as empresas, coworkings, aceleradoras, parques tecnológicos, entre outros importantes pilares da inovação.

Esse bom encadeamento revela um aumento de 300% no total de ambientes de inovação entre 2018 e 2020. Em linhas gerais, esses espaços referem-se a ecossistemas maiores, potencializando seu desenvolvimento e favorecendo a conexão com projetos particulares de outras instituições. Essa união gera empregabilidade e o intercâmbio de capital (financeiro e intelectual).

Vale a pena observar outros dados interessantes da pesquisa solicitada pelo CNI. Para 46% das organizações consultadas, os processos de inovação implantados em 2021 geraram aumento da produtividade. Para 26% dos entrevistados, os investimentos em tecnologias e novos processos garantiram um bom aumento da lucratividade.

Um ponto que deve estar no foco das instituições em 2022 é a formação de equipes realmente preparadas e especializadas para esse desafio. O levantamento da CNI mostrou que apenas 41% das empresas têm colaboradores realmente envolvidos com o tema inovação.

Curitiba é inovadora

Em termos de inovação, Curitiba é referência no cenário empreendedor. Para ser ter uma ideia, a capital paranaense foi berço da primeira startup unicórnio (quando uma empresa tem um valor de mercado superior a US$ 1 bilhão) fora de São Paulo: a Ebanx, fintech voltada a pagamentos e que operacionaliza empresas como o Spotify.

Quando o assunto é startup unicórnio, outras instituições atuantes em Curitiba também atingiram essa importante marca na sequência – leia-se MadeiraMadeira, por exemplo. Outras empresas demonstram ter fôlego suficiente para alcançar esse status muito em breve.

Além dos cases de sucesso presenciados em Curitiba, potencializados desde 2017 com a criação do projeto Vale do Pinhão, que promove a ideia de cidades inteligentes, além de fomentar o desenvolvimento econômico e tecnológico, é essencial um olhar atento para tendências verificadas no interior do estado. Maringá e Londrina, por exemplo, caminham para se tornar dois dos principais ecossistemas de inovação do estado.

Londrina transformou-se em um espaço potencial para o surgimento das agtechs, como são batizadas as startups voltadas ao agronegócio (aliás, o segmento é lider no Paraná entre as startups). A área representa cerca de 30% do PIB paranaense. Maringá, por sua vez, debuta no segmento de saúde, organizado por meio do Hub Connect Healthtech, uma área de inovação, fundada em 2019, e que conta com diversos agentes do setor como laboratórios, universidades, entidades de classe, entre outros.

Por essas e outras razões, a inovação tornou-se marca registrada do Paraná. Diante desse quadro, as expectativas para 2022 são pra lá de positivas. Para quem ainda não incorporou essa tendência, é bom rever urgentemente seus planos estratégicos. Fica a dica!


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