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O crowdfunding reserva grandes oportunidades às startups

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mai. 5 - 5 min de leitura
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Por conta da regulamentação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o número de investidores nessa modalidade cresceu 139% em 2021

Os ventos sopram a favor das startups no Brasil. Um exemplo desse excelente momento diz respeito à popularização do crowdfunding no país: o número de investidores teve um crescimento de 139% no ano passado – passando de 8,2 mil, em 2020, para 19,7 mil.

Esse movimento segue acelerado desde 2017, momento em que teve início o processo de regulação do crowdfunding de investimento por meio da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). No balanço de 2021, a autarquia tinha 56 plataformas de investimento para startups cadastradas – um aumento de 75% em relação ao ano anterior.

Diante desse cenário repleto de oportunidades, a Comissão de Valores Mobiliários editou e lançou, no dia 27 de abril, uma nova regra para o crowdfunding: a Resolução CVM 88. Além de possibilitar um incremento no limite de captação para até R$ 15 milhões, a norma também aumenta para R$ 40 milhões o teto máximo de receita bruta que determina a definição de sociedade empresária de pequeno porte.

A Comissão de Valores Mobiliários, por meio dessa norma, também adotou medidas adicionais de proteção dos investidores como contrapartida aos aumentos dos limites de captação. Esses ajustes fazem coro com os bons resultados verificados em torno de volume captado.

Para se ter uma ideia do montante, a ampliação foi de 123%, ou seja, de R$ 84 milhões (2020) para R$ 188 milhões em 2021. Na prática, esse valor é 22 vezes maior que os R$ 8 milhões captados em 2016 pelas chamadas sociedades empresárias de pequeno porte. O dado prova a força que teve no mercado a edição da norma da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
 


Tira-dúvidas

The Fundraiser's Guide to Successful Crowdfunding (2022)

💲 O que é o crowdfunding?

Do inglês, “financiamento coletivo”, o crowdfunding é uma modalidade que garante ao investidor a possibilidade de investir em empresas que ainda estão na fase de estruturação. Em linhas gerais, o que ocorre: pequenos investidores unem forças para investir no negócio por meio do mercado privado. A questão é que, antes da norma da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), essa possibilidade ficava restrita apenas aos grandes investidores.
 

💲 Como funciona essa modalidade de investimento?

Atualmente, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) conta com  56 plataformas de investimento  cadastradas e, por meio delas, a startup propõe uma oferta pública e os interessados podem adquirir participação societária nesse negócio. Os aportes financeiros ocorrem por meio de rodadas. Graças à modalidade do crowdfunding, não é necessário aguardar que uma startup chegue a um posto de renome para conseguir buscar capital fazendo uma oferta na bolsa. Nesse formato, antecipa-se o acesso à participação nos lucros e outros benefícios dos sócios.

De acordo com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o bom momento do crowdfunding se explica pelo maior entendimento dos potenciais investidores sobre o tema e também devido ao incremento do uso da tecnologia para facilitar esses aportes via plataformas. Por essas e outras razões, quanto mais a startup estiver preparada e organizada, maiores serão as chances de atrair capital.

Para que a sua startup levante voo, aproveite ao máximo o equity crowdfunding. Essa modalidade, entre outras vantagens, permite uma ampliação bacana da rede de contatos, ou seja, seu negócio tem acesso a um networking de valor.

Lembre-se: investidores satisfeitos vão, com certeza, trazer mais clientes e até mesmo outros financiadores. Fora isso, devido à expertise acumulada, tornam-se grandes incentivadores do trabalho realizado pela startup.
 

A modalidade do crowdfunding também se destaca pela simplicidade e rapidez, ou seja, não exige burocracia demasiada, inúmeros contratos e infinitas negociações. Está em jogo, acima de tudo, a confiança e a causa envolvida, ou seja, o que a sua startup tem a oferecer para a sociedade.

Por ser um investimento de alto risco, os investidores sempre partem da ideia de que estão fazendo uma aposta. Por isso, saber se vender é fundamental: transmitir confiança, seriedade, eficiência no que oferece ou desenvolve e uma visão clara de futuro. Seguindo esses passos, o sucesso é garantido. Bons negócios, com certeza, vêm aí!

 


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