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O canteiro de obras também se rende à inovação

O canteiro de obras também se rende à inovação
DNA de Inovação
jun. 1 - 5 min de leitura
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Com o boom das construtechs, o mercado de infraestrutura e construção pesada passa por transformações necessárias para garantir a ampliação desses negócios e abrir espaço à tecnologia

Construtechs: como a inovação está presente nas construtoras

Setor tradicional da indústria, a construção civil tem enormes desafios quando o assunto é inovação. Não por acaso, nos últimos anos, houve um boom das construtechs no mercado brasileiro, que se tornaram parceiras fundamentais para os avanços necessários nessa área.

Na prática, as construtechs são startups voltadas a atender as dores desse setor, seja dentro ou fora dos canteiros de obra. Afinal, a modernização é essencial para garantir melhores indicadores de produtividade e de gestão, entre outros.

Só para se ter uma ideia da força dessas empresas, de acordo com dados da aceleradora Construtech Ventures, de 2020, o Brasil tinha 562 startups com esse perfil e mais de US$ 7 bilhões já tinham sido investidos nelas no planeta. Com números tão promissores, fica claro que o que não faltam são oportunidades.

De olho nesse cenário estratégico, Gustavo Paes, Head de Inovação do Kapte Solutions Hub, lidera um importante projeto que tem tudo para se tornar um grande case da construção civil brasileira.

“Recentemente, fui abduzido para tocar o desafio de inovação aberta da KPE Engenharia e eu aceitei logo de primeira. O canteiro de obras é um mar de oportunidades, pois onde há problemas existe a chance de buscar soluções que podem melhorar o nosso operacional e a rotina do nosso negócio”, fala.

Em atividade desde janeiro deste ano, o Kapte Solutions Hub abriu uma chamada pública para o Ciclo 2022.1 de inovação aberta da empresa. Nesse primeiro momento, foram apresentados desafios no ecossistema de inovação voltados às startups com expertise para trazer soluções voltadas à  “Experiência dos Usuários nas Rodovias”, ‘”Compras & Contratações” e “Produtividade dos Serviços”.

Esse primeiro ciclo, que deve seguir até julho, é dividido em diferentes momentos. Além de passar da fase de triagem e de apresentações de solução a uma banca examinadora, as startups ainda chegam à chamada Prova de Conceito, momento em que terão de imergir no ambiente de negócios da KPE Engenharia e demonstrar a eficácia de suas soluções em resolver desafios reais dos projetos de infraestrutura, convivendo e interagindo com a equipe técnica e mentores com expertise nesse mercado.

O encerramento do ciclo é com o “Demoday”. Nesse “dia de demonstração”, as startups deverão apresentar os resultados obtidos para a banca avaliadora e será um momento com chances de grandes negócios, pois os participantes podem fechar contratos de prestação de serviços com unidades de negócio da KPE Engenharia, captar investimentos com recursos de Venture Capital e até mesmo celebrar contratos específicos para cocriação e desenvolvimento de soluções inovadoras.
 

Transformação na construção civil

Para Gustavo Paes, os investimentos reais em inovação podem transformar o mercado de infraestrutura e construção pesada por meio da conexão com startups e os demais agentes desse ecossistema. De acordo com o profissional, essas duas áreas apresentam histórico crônico de baixos índices de produtividade dos serviços. De acordo com uma pesquisa da empresa de tecnologia Levee, de 2019, as 500 maiores empresas brasileiras deixaram de ganhar R$ 230 milhões ao ano por conta da improdutividade.
 

Passo a passo para iniciar uma obra de construção civil sem erros! | Docket

Entre os desafios enfrentados na área da construção civil, Paes destaca a baixa qualificação da mão de obra, a adoção limitada de tecnologias nos canteiros, além dos processos e métodos analógicos, que resultam em custos elevados e ainda na perda de competitividade para o setor. Por essas e outras razões, a inovação aberta surge como alternativa diante das metodologias tradicionais para a reformulação necessária dos modelos de negócios e outros pontos fundamentais.

Com a inovação aberta, pontua Paes, as construtoras têm a chance  de passar de “consumidoras’ para ‘cocriadoras” de soluções tecnológicas. Bastante direto, o profissional deixa claro que as empresas dessa área que não seguirem esse movimento vão, com certeza,  deixar de existir muito em breve. Afinal, as mudanças aceleradas são uma realidade e quem não se readequar ficará fora do mercado. O recado tá dado!

 


O DNA de Inovação tem como intuito conectar o ecossistema de inovação, empreendedorismo e startups ao desconhecido 🚀.

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