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Inovar com o propósito de compartilhar

Inovar com o propósito de compartilhar
DNA de Inovação
mar. 24 - 4 min de leitura
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Descubra como a inovação aberta revolucionou as atividades na Mondelēz International

Se você ainda acredita que inovar depende essencialmente de grandes aportes financeiros e da utilização de inúmeras ferramentas tecnológicas, fica a dica: é hora de rever os seus conceitos. De olho na necessidade de mudar a sua cultura interna e ainda provocar alterações impactantes nas suas atividades, na relação com os consumidores e ainda com toda a sociedade, a Mondelēz International abriu espaço para compartilhar.

Na prática, compartilhar é sinônimo de investir em uma cultura de inovação, que sensibilize os colaboradores, traga benefícios a todo o processo produtivo e gere alianças externas valiosas para o crescimento do negócio. Em linhas gerais, trata-se de buscar soluções para suas dores e ainda estabelecer novas relações além do universo corporativo.

No caso da Mondelēz International, Andre Bacellar, que há mais de duas décadas atua na organização, assumiu a missão de liderar o processo de inovação da gigante do ramo alimentício. No dia a dia, isso trouxe inúmeros desafios e grandes descobertas.

Um dos diferenciais da empresa é o propósito de dividir experiências por meio da inovação aberta.

“Apostamos na inovação aberta como uma jornada de aprendizado e conhecimento”, completa Bacellar.

Por meio do programa Desembala, a Mondelēz International implanta, de fato, a cultura da inovação. A empresa tem a meta de que, até 2025, todas as suas embalagens sejam recicláveis..

Por meio do Desembala, a Mondelēz International busca soluções para suas principais dores. Isso inclui, por exemplo, a aproximação com startups para a cocriação de inúmeras atividades. Há ainda espaço para trocas voltadas a processos específicos da organização.

No caso do Desembala, sem dúvida alguma chama a atenção a gestão de mudança. Com foco nesse quesito, são estabelecidas importantes conexões com o ecossistema externo e que permitem trocas importantes. “Temos uma parceria com a PUCPR, por exemplo,  que tem um grande trabalho voltado à inteligência artificial e com o machine learning”, avalia Andre Bacellar.

 

Sustentabilidade

O compromisso com a sustentabilidade ganha força com a busca da  Mondelēz International pela implantação do processo ESG, ou seja, a adoção de práticas na sua operação que exigem a revisão de processos e que ainda propiciam a inovação. Isso significa também se colocar em posição de destaque na responsabilidade ambiental, social e de governança.

Vale a pena lembrar que uma empresa ESG também está em sintonia com  os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) definidos, em 2015, durante a Cúpula das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável. O documento traz 17 objetivos e 169 metas a serem atingidas até 2030. Destacam-se, entre os temas, erradicação da pobreza, segurança alimentar, saúde, educação, igualdade de gênero, além de outros itens.

Para as empresas que ainda encontram entraves para inovar, Andre Bacellar deixa uma reflexão pertinente:
 

“O caminho para a inovação é simplesmente começar. Não tem a ver com dinheiro ou tecnologia, mas sim com melhorar algum problema que sua organização tenha. O importante é superar. Comece, faça, se oportunize. Entregue o que realmente se propõe a fazer”, avalia.


Para quem ainda tem dúvidas sobre as vantagens da inovação aberta, além de observar o case da Mondelēz International, vale a pena reforçar alguns pontos: reduz o tempo entre desenvolvimento e comercialização; cria novos mercados; diminui o custo em várias etapas; aumenta a possibilidade de aprovação do produto com o público; e gera ideias e base de conhecimento.

Como propôs Henry Chesbrough, professor da universidade de Berkeley, nos Estados Unidos, e um dos idealizadores do conceito de inovação aberta, trata-se de uma abordagem de inovação mais bem distribuída entre os stakeholders, mais participativa e mais descentralizada. Fora isso, ela promove um círculo virtuoso, pois além da instituição se apropriar do conhecimento externo gerado, o mercado como um todo também ganha com essas soluções. Por isso, não tenha medo de compartilhar. A ordem é inovar!

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