Investir nessa ideia é essencial para
que qualquer negócio reduza custos, atraia clientes e ainda seja capaz de
aperfeiçoar a eficiência
Não à toa,
as empresas estão adotando o conceito Environmental,
Social and Corporate Governance (Governança Ambiental, Social e Corporativa, em
tradução livre), a já bastante famosa sigla ESG, em suas estratégias. Afinal,
há uma mudança importante no comportamento dos consumidores também e isso
impacta diretamente no varejo.
Prova disso é o
resultado da pesquisa Purpose Premium Index (PPI Brasil 2021), realizada pela
InPress Porter Novelli em parceria com o Instituto Brasileiro de Pesquisa e
Análise de Dados (IBPAD). De acordo com o levantamento, aproximadamente 90% dos
consumidores confiam mais em uma empresa com propósito e 88% preferem comprar
de marcas que defendem algo maior do que os seus produtos e serviços.
Fatores como
autenticidade, ética, gestão humanizada dos colaboradores e proteção ao meio
ambiente são situações relacionadas ao propósito que fazem toda a diferença para um cidadão no
momento de escolher uma marca. Vale lembrar, no entanto, que o conceito ESG só
será efetivo para a empresa que traça e implementa as suas estratégias
aplicando o real monitoramento dos resultados. É por meio desse e de outros procedimentos
que ela vai reduzir custos, atrair clientes e assegurar a eficiência.
Afinal, como entender o ESG?
Adotado em todo o
planeta, o conceito de ESG tornou-se uma estratégia que assegura
competitividade e um destaque diferenciado em um mercado cada vez mais
concorrido. Na prática, a sigla refere-se aos seguintes temas:
E - faz referência às questões ambientais. Desafios importantes,
como combater a escassez de água e colaborar com a redução do aquecimento
global, devem estar no radar de qualquer instituição.
S - um diferencial e
tanto, pois está diretamente relacionado com as questões do capital humano,
seja no time de colaboradores e mesmo fora da empresa. A responsabilidade
social e a capacidade de provocar mudanças na comunidade fazem parte dessa temática.
G - a governança diz
respeito aos cuidados com tudo o que diz respeito à administração do negócio,
incluindo uma revisão minuciosa de processos e outras iniciativas.
De fato, a pandemia
acelerou o processo de adesão ao ESG. Essa visão integrada dos assuntos que
fazem parte da sigla tornou-se um divisor de águas fundamental para as
organizações. Afinal, trata-se de um princípio a ser seguido.
O conceito de ESG
implica em comportamentos e atitudes que passam a fazer parte das rotinas de
qualquer empresa. O que isso significa? Não basta discurso, afinal, é essencial
que esses três grandes temas direcionem a qualidade da gestão de qualquer
negócio.
Não é marketing ou
ações isoladas. A aplicação real do conceito de ESG deve vir acompanhada de
indicadores e de uma análise detalhada das evoluções obtidas. É um novo modo de
pensar e agir, sem essa ideia ultrapassada de “modinha”.
Implantar o conceito de
ESG também não pode ser visto como algo inalcançável, ou seja, que gera custos
altos, que baixa a produtividade ou que reduz a rentabilidade. Tudo isso será
possível, mas desde que seja realmente um princípio a ser alcançado. Ser
percebido como um negócio socialmente evoluído exige disrupção e transparência.
Em outras palavras, o
varejo precisa entender o conceito do ESG como parte do planejamento
estratégico do negócio. Não é algo que caminha em paralelo. Fora isso, não são
necessários altos investimentos, pois muitas questões relacionadas a ele já são
parte das dinâmicas das instituições.
Para fortalecer os
debates, é essencial trazer para o dia a dia questionamentos variados: de que
maneira vou me relacionar com os meus clientes e expandir as ações sociais?
Como pretendo organizar indicadores, demonstrativos financeiros e os
resultados? Que medidas posso adotar para fortalecer as relações e laços com
fornecedores e colaboradores? Qual é a
melhor maneira de ser transparente com os investidores e outros acionistas?
De posse de todo esse
checklist, o conceito de ESG pode provocar verdadeiras revoluções no setor
varejista. O primeiro passo é viver realmente essa experiência, ou seja, não
adianta viver um “faz de conta” que não se sustenta e ainda custará muito caro
para o futuro de qualquer negócio resistente a esse princípio norteador. Pense
nisso!
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