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ESG: por que todo mundo está correndo atrás?

ESG: por que todo mundo está correndo atrás?
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fev. 5 - 5 min de leitura
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A sustentabilidade é a palavra de ordem para conduzir qualquer negócio nos próximos anos. É preciso aderir, de fato, a essa revolução nos processos para garantir o bem-estar de todas as pessoas e assegurar o futuro do planeta

 

Não tenha dúvida: 2023 será o ano do ESG, a sigla em inglês para governança ambiental, social e corporativa (environmental, social and governance). A questão é que o tema vai exigir ações efetivas neste novo ano, ou seja, quem ainda não se mobilizou corre o sério risco de ficar para trás.

 

Líderes ESG em organizações de todo o planeta preparam-se para encarar uma lista de desafios originados por conta da aceleração das políticas de redução de emissões e sustentabilidade assumidas por instituições de todas as áreas. A constatação faz parte do estudo “Previsões ESG 2023 para a Sustentabilidade Mundial”, elaborado pelo International Data Group.

 

A pesquisa revela que haverá mudança na percepção do ESG e que projetos efetivos em torno do tema crescerão nos próximos meses, com foco também no cumprimento dos ODS da ONU. A sustentabilidade passa a ser vista como uma área de negócios que impactará nas estratégias das instituições.

 

O investimento em tecnologia, que segue a todo vapor, vai abrir espaço para a busca de uma realidade mais sustentável. No que diz respeito às questões ambientais, as organizações passam a focar mais na eficiência energética, na melhor utilização da água, no tratamento de resíduos, na preservação da biodiversidade e na economia circular.

 

No âmbito social, destacam-se a ampliação de iniciativas que consolidem os recursos humanos como capital para o negócio, além de debates sobre inclusão, equidade, e diversidade, que alcançarão mais espaço. Nas organizações, diante do ESG, haverá mudanças relacionadas ainda ao gerenciamento de recursos, cadeia de suprimentos e segurança.

 

Obstáculos no processo ESG

Tendo a sustentabilidade como o chamariz das iniciativas ESG, CEOs dos mais diversos países terão que driblar incertezas cada vez mais aceleradas e interconectadas. Em linhas gerais, haverá um crescimento ainda maior da digitalização dos negócios, da inovação com foco nos ecossistemas, entre outras questões. A tomada de decisão será mais complexa e exigirá análises diferenciadas.

 

Muito mais que boas práticas, o desempenho ESG, neste ano, de acordo com o estudo desenvolvido pelo International Data Group, será um componente padrão para a avaliação de riscos de terceiros. Cerca de 20% das instituições participantes do levantamento darão mais peso aos temas englobados no ESG do que às questões relacionadas à segurança, financeiro e operacional.

 

Veja outras conclusões do estudo:

 

  • 80% das empresas do grupo G2000 vão, em 2024, capturar os seus dados de carbono e trabalhar com métricas quantificáveis pelo menos 50% mais do que é feito atualmente. 
  • No próximo ano, 30% dessas grandes organizações aproveitarão o gerenciamento de dados ESG para conduzir os KPIs voltados ao tema para obter relatórios.
  • No mesmo período, pelo menos 40% dos softwares voltados ao ESG (sustentabilidade) terão foco maior nos aspectos sociais.
  • Espera-se que, até 2025, 60% dessas instituições exijam que os provedores de data center  forneçam dados relativos ao uso de energia, de fontes de energia renováveis e de equipamentos de TI recicláveis.
  • Em 2025, estima-se que 40% das responsabilidades relacionadas aos serviços ESG pedirão, obrigatoriamente, um componente de serviços gerenciados, ou seja, que assegurem as necessidades de transformação sustentável e também a elaboração dos relatórios ESG.
  • O desempenho ESG será tido, até 2026, como um dos três principais fatores de decisão no momento de comprar equipamentos de TI. As análises incluirão, por exemplo, métricas relacionadas à emissão de carbono, utilização de materiais e condições de trabalho.
  • A circularidade, até 2026, será peça-chave do PLM. Das empresas G2000, 60% delas exigirão dos seus fornecedores e parceiros de equipamentos de TI que apresentem dados concretos do processo de sustentabilidade em suas operações.
  • A ideia é que, até 2027, 25% das organizações G2000 tenham definido um diretor de sustentabilidade. Caberá a ele o desafio de cumprir todas as metas ESG da empresa e outras questões relacionadas ao assunto.

Com base nesse cenário mundial, é hora de entender que o ESG deve fazer parte de uma estratégia sólida. Não pode ser apenas discurso de uma empresa para chamar a atenção do mercado e dos consumidores. Chegou a hora de adotar posturas disruptivas e abraçar a sustentabilidade com força total. O desafio está lançado!

 

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