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A transformação do varejo é irreversível

A transformação do varejo é irreversível
DNA de Inovação
ago. 8 - 4 min de leitura
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Para Rodrigo Haddad, diretor de e-commerce da Ambev, é preciso garantir a melhor experiência aos consumidores e provocar mudanças profundas na cultura das empresas

 

A sinergia perfeita entre a indústria e o varejo pode promover transformações incríveis em favor da melhor experiência aos consumidores. Esse é o pensamento que conduz, por exemplo, a maioria das ações da Ambev diante de um mercado cada vez mais acelerado e com inúmeras mudanças devido à tecnologia e aos efeitos da pandemia.

À frente da direção de e-commerce da Ambev, Rodrigo Haddad compartilha em suas ações uma experiência de décadas de atuação na área de marketing digital. O profissional, que passou por players do comércio eletrônico como Centauro, entende bem como são as rotinas diárias tanto no varejo como na indústria.

Em relação ao e-commerce, Haddad é direto:
 

“Trata-se da ponta do iceberg. É o principal gatilho para que ocorra a transformação”, completa.

Bastante provocativo, Rodrigo Haddad refuta o uso da expressão “transformação digital”. Para ele, o ambiente virtual já é uma realidade, mas cabe às empresas provocarem as disrupções necessárias para alcançar o êxito em qualquer área. Afinal, o conceito de “phygital” veio para ficar, ou seja, é preciso integrar os ambientes físicos e on-line em favor do melhor atendimento aos clientes.

Para o profissional,  é preciso que qualquer companhia seja mais ágil, menos avessa ao risco e com foco nos resultados. O acesso a dados completos e a análise do comportamento do público-alvo também são medidas mais que necessárias.

         

Por essas e outras razões, Haddad lembra que é essencial transformar por inteiro o jeito de fazer as coisas.
 

"Vários autores dizem que 60% da transformação está na cultura, 30% nos processos e 10% na tecnologia”, reforça.


Com um cenário bastante otimista para o varejo digital em 2022, Rodrigo Haddad lembra que o Brasil está numa curva de maturidade bastante interessante para os segmentos de bens de consumo não duráveis e perecíveis. O especialista lembra que normalmente os negócios on-line são puxados, inicialmente, pelo entretenimento (leia-se Netflix e Spotify, por exemplo), pelo turismo e pelos produtos das linhas marrom (como as tevês) e branca (máquinas de lavar roupa, geladeiras, micro-ondas) para daí chegar aos ditos produtos do dia a dia.

Nesse movimento crescente, a Ambev tem promovido investimentos em marketing digital para potencializar o tráfego para os seus parceiros em troca do compartilhamento de dados.
 

“Até mesmo a figura tradicional do promotor de loja, que avalia como um produto está colocado nas prateleiras e gôndolas, existe no digital, mas é feita por um robozinho, que coleta diversas informações como os preços, a imagem utilizada dos produtos, entre outras”, completa.

 

Na prática, o trade marketing digital melhora a experiência do consumidor no ambiente on-line e também diminui a taxa de desistências de compra. Tudo isso por uma bem elaborada gestão desses canais.

 

3 tendências do varejo digital

Para quem pensa em potencializar negócios no varejo digital, Rodrigo Haddad destaca três pontos que devem estar no radar dos empreendedores:

 

https://webjump.com.br/wp-content/uploads/2021/09/case-ambev-mockup-min.png            

  1. Quick commerce: muito forte, principalmente nas capitais, é uma tendência que veio para ficar. “Não se provou rentável ainda, mas o consumidor gostou dessa entrega rápida, em 10 ou no máximo 30 minutos, e esse caminho não tem volta”, avalia.
     
  2. Live commerce: “Na China, 10% das vendas já são realizadas dessa forma”, completa. Essa tendência, no Brasil, ganhou força com players como a Americanas. A própria Ambev, durante a pandemia, atingiu excelentes resultados com o Circuito Brahma Live, que reuniu grandes talentos da música sertaneja.
     
  3. Social commerce: Rodrigo Haddad chama a atenção para a força das redes sociais, sobretudo para o poder do WhatsApp de favorecer as vendas.

          

Para o profissional, muita coisa está acontecendo na área de varejo e é preciso, acima de tudo, estar disposto a implantar as transformações necessárias. Independentemente de qualquer coisa, o primeiro passo, essencial para todos os negócios, é estar caminhando lado a lado com os consumidores, pois são eles que ditam o ritmo da inovação. De resto, é buscar diferenciais, como a inovação aberta, e arregaçar as mangas para fazer a diferença. O desafio está lançado!

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