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A hora e a vez das mulheres no mercado de trabalho

A hora e a vez das mulheres no mercado de trabalho
Kauana Yrina
set. 10 - 4 min de leitura
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Entenda como a Lei 14.457/22 torna a equidade de gênero um tema urgente e obrigatório nas organizações.

Unidas, Camila Paul e Gislaine Vasconcelos Melo reforçam o coro pela tão sonhada e urgente equidade de gênero. Liderando o projeto Direito para Mulheres, essa dupla dinâmica quer fazer do empoderamento feminino uma realidade no mundo corporativo e que seja uma das diretrizes de qualquer iniciativa voltada à inovação.

As ações das advogadas ganharam um reforço especial com a Lei 14.457/22, sancionada em 22 de setembro de 2022, que trouxe uma nova perspectiva às mulheres no mercado de trabalho. Na prática, isso significa, por meio de diretrizes que devem ser adotadas pela agora denominada Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e de Assédio (CIPA), assegurar um ambiente profissional mais saudável e seguro, além de incentivar a contratação, manutenção e qualificação da mão de obra feminina.

Por meio do projeto Direito para Mulheres, Camila e Gislaine querem mostrar as oportunidades existentes na lei. Mostrar o lugar de fala das profissionais, enfim, garantir a equidade de gênero por meio do conhecimento legal. “Precisamos saber qual é o nosso lugar no mundo”, fala Camila.

Gislaine, que se define como uma pessoa que trilha várias estradas, mas sempre com a mesma direção, no caso, o direito, independentemente de ser como mãe, professora, advogada, pesquisadora, amiga ou confidente, lembra que é preciso conscientizar as antigas e novas gerações sobre o real papel de cada mulher na sociedade. “As mulheres não precisam de justificativas para se superar e alcançar objetivos. Ela faz isso por seu mérito, não precisa de dó ou de pena”, completa.

O momento é de reflexão e disrupção. É hora de derrubar ideias machistas e vencer a estrutura dominante do patriarcado. Para entender como construir um mundo com equidade, fica a dica: clique aqui e confira o bate-papo de  Camila Paul e Gislaine Vasconcelos Melo  com a CEO da aceleradora Condor Connect, Kauana Yrina. A conversa faz parte do programa de streaming “Quebrando a Cuca”, que todas as sextas-feiras traz temas e convidados de destaque do ecossistema para compartilhar cases e discutir os mais diversos assuntos. Além de compreender detalhes da jornada do empreendedor, dá para ter acesso a insights que realmente fazem toda a diferença.

Insights poderosos da Lei 14.457/22


      É obrigatório, por meio da CIPA, a implantação de um Canal de Denúncias. O prazo terminou no dia 22 de março deste ano e as organizações que estão em desacordo com a lei estão sujeitas a várias sanções.

 

      A medida estabelece o incentivo à capacitação e ascensão profissional de mulheres.

 

      É essencial a adoção de normas de conduta sobre a importância do combate ao assédio sexual, moral e outras formas de violência no ambiente de trabalho, com ampla divulgação na instituição.

 

      Parentalidade como direito:  flexibilização das jornadas de trabalho para mães e pais e o apoio no retorno ao trabalho após a licença-maternidade, entre outros pontos.

 

      A inclusão dos temas referentes à prevenção e combate ao assédio à CIPA, que passa a se chamar Comissão de Prevenção de Acidentes e de Assédio.

 

      Treinamentos, ações de capacitação, orientação e conscientização de colaboradores, de todos os níveis hierárquicos da empresa, devem ser uma realidade para garantir o cumprimento da lei.

 

Não esqueça: a organização que fechar os olhos para a Lei 14.457/22 não está apenas sujeita ao prejuízo financeiro. Estar em desacordo com essa importante medida pode colocar em risco a reputação. Em tempos de redes sociais e alta competitividade, o linchamento no ambiente digital pode acabar com qualquer negócio. Pense nisso e abrace a equidade de gênero de forma realista e sincera! Tá dado o recado!



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